Simone Moreira, 23, foi detida sob suspeita de matar criança de dois anos.
Garota foi encontrada ainda com sinais de vida na quarta-feira.
A polícia italiana mantém presa a brasileira Simone Moreira, de 23 anos, sob suspeita de matar a filha de dois anos na cidade de Oderzo, norte da Itália. Segundo os jornais locais, a garota Giuliana Favaro foi encontrada na quarta-feira (2), ainda com sinais de vida.
Os investigadores desconfiaram da versão de Simone de que a filha havia desaparecido horas antes de ser encontrada e a prenderam sob suspeita de homicídio.
Simone havia dito que a garota desapareceu , durante um passeio na quarta à noite, quando saíram para tomar sorvete. A mãe contou que se afastou por alguns minutos de Giuliana e, quando voltou, a garota não estava mais no mesmo lugar, de acordo com o jornal “Corriere Del Veneto”.
Os policiais encontraram a criança dentro do rio, ainda com sinais de vida. Giuliana, no entanto, não resistiu e morreu.
Os investigadores desconfiaram da primeira versão dos fatos, contados pela mãe. Segundo eles, se a garota tivesse passado pelo vão indicado por Simone, ela provavelmente teria caído sobre pedras antes de chegar ao rio. No corpo de Giuliana, no entanto, não há sinais de lesões compatíveis com as de pedras. A hipótese é que a própria mãe tenha jogado a criança na água.
Logo depois da separação dos pais, a guarda de Giuliana ficou com o pai, Michele Favaro, de 43 anos, mas a mãe tinha autorização para visitar a filha. Foi em um desses encontros, segundo o “Il Gazzettino”, que a garota caiu no rio.
'Destruída'
Tommaseo Ponzetta Alvise, advogado de Simone, afirmou que sua cliente está completamente destruída pela dor. Ele já havia defendido a brasileira no processo pela guarda da menina.
A brasileira foi detida pela polícia neste sábado (5), quando estava na casa de um amigo. Ela está no presídio de Belluno e, de acordo com o jornal “Il Gazzettino”, prestará depoimento na segunda-feira (7), mesmo dia em que será realizada a autópsia de Giuliana.
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