DEM decide expulsar deputado Natalino, diz presidente do partido
Presidente do DEM disse que os últimos acontecimentos foram cruciais para a decisão.
Natalino foi preso em casa na segunda-feira acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste.
O deputado estadual Natalino Guimarães, suspeito de comandar milícia na Zona Oeste do Rio, vai ser expulso do Democratas (DEM), segundo o presidente do partido, deputado federal Rodrigo Maia. Segundo ele, Natalino não tem mais condições de permanecer na sigla.
A decisão foi tomada após reunião na noite desta terça-feira (23) do diretório nacional do partido, em Brasília (DF). O deputado Rodrigo Maia esclareceu que a expulsão vai ocorrer no dia 7 de agosto, quando acontece a primeira reunião do diretório nacional após o período de recesso. O relator do caso deverá ser o senador Demóstenes Torres (GO).
De acordo com o Maia, a decisão foi tomada após os últimos fatos envolvendo o deputado Natalino Guimarães. Ele informou que o parlamentar já era investigado pelo Conselho de Ética do diretório regional do DEM, que decidiu encaminhar o caso ao diretório nacional.
O deputado e ex-policial civil Natalino José Guimarães foi preso em flagrante na segunda sob a acusação de chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio. Nesta quarta-feira (23), ele compareceu à sessão criminal do Tribunal de Justiça do Rio, no Centro. Mas, segundo seu advogado, pediu dispensa de depoimento.
A polícia continua a procurar por seis pessoas que teriam participado de uma reunião na casa do parlamentar na noite de segunda-feira (21), em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo os investigadores, eles realizavam um encontro de milícia que domina três comunidades do bairro.
A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou que Natalino divide a cela com outros cinco homens.
A CCJ analisa os autos da prisão de Natalino Guimarães e julga se o deputado deve permanecer preso. Pela lei, os deputados podem pedir à Justiça que solte um parlamentar, mas nesse caso, eles só devem tomar uma decisão em agosto, no mínimo, quando acaba o recesso parlamentar.
“A comissão agora não pode nem trabalhar de uma maneira direta porque está em recesso. A Comissão de Constituição e Justiça é o órgão próprio para dirimir dúvidas e atestar ou não o auto de prisão em flagrante. Assim que os trabalhos da Assembléia se reiniciarem, a Comissão estará trabalhando”, afirmou o deputado Paulo Melo, presidente da CCJ.
Em entrevista à TV Globo, Natalino disse que é "inocente" e acusou a polícia de ter "forjado provas arbitrariamente". O parlamentar alega que está sofrendo uma "perseguição política" e se defende das acusações se qualificando como um "pai de família".
O deputado já foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) por formação de quadrilha, mas, beneficiado pela imunidade parlamentar, respondia ao processo em liberdade.
Segundo o delegado Marcus Neves, titular da 35ª DP (Campo Grande), a casa de Natalino, onde ele foi preso, funcionava como uma espécie de quartel general da milícia que controla a região, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, a casa do deputado era palco de reuniões semanais para discussão de assuntos relativos à atuação da milícia na região.
Para o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, as prisões realizadas pela polícia foram um duro golpe para a quadrilha que atuaria na região.
“A gente acredita que a atuação da milícia na Zona Oeste esteja caminhando para o fim. Grande parte da milícia está desarticulada e o trabalho continua”, disse o secretário.
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Eu conheXccci o vizinho de um sujeit
Ro
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