domingo, 13 de julho de 2008

TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE

OLHA, EU MESMA FIQUEI SURPRESA COM A DESCOBERTA QUE FIZ HOJE.
ASSISTINDO AO REPORTER RECORD DESTE DOMINGO( 13/07/2008), DESCOBRI QUE SOFRO DE TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE, O NOME DA ATÉ MEDO, MAS OS SINTOMAS TAMBEM NÃO SÃO TÃO DIFERENTES.
HA ALGUNS ANOS EU COMECEI A PERCEBER QUE POR QUALQUER COISA EU JÁ GRITAVA, XINGAVA, JOGAVA AS COISAS LONGE, QUERIA BATER. O SANGUE SUBIA PELA MINHA FACE, FICAVA TUDO QUENTE E EU CEGA, POR QUALQUER COISA, MOTIVO BANAL, EU JÁ ESTAVA EXPLODINDO.
HOJE JÁ PESQUISEI NA Internet, E VI QUE PRECISO PROCURAR UM TRATAMENTO, O QUE EU DESCONFIEI, ESTAVA COBERTA DE RAZÃO, ESTOU COM SÉRIOS PROBLEMAS, E ALGUMAS CRISES TEM SIDO COM UM POUCO MAIS DE FREQUENCIA, COMO QUANDO O GARÇOM DEMORA PRA ME ATENDER, OU MEU FILHO NÃO FAZ ALGO NA HORA QUE EU MANDO.
PENSEI ESTAR ENLOUQUECENDO, SABIA QUE ISSO NÃO PODIA SER NORMAL, POIS EU NÃO ERA ASSIM, APESAR DE LEMBRAR QUE NA INFÂNCIA OS BRINQUEDOS QUE ME INCOMODAVAM, NÃO FUNCIONAVAM DIREITO, EU OS QUEBRAVA IMEDIATAMENTE, E NUNCA ME ARREPENDI POR ISSO.
FIZ UMA VIAGEM INTERIOR E DESCOBRI QUE ESSES SINTOMAS VEM SE APRESENTANDO CONSTANTEMENTE, E EU BEM QUE ACHEI QUE NÃO PODIA SER BOM, MAS LEVEI EM CONSIDERAÇÃO PELO ESTRESSE DO DIA A DIA.
VOU PROCURAR AJUDA.

SEGUE ABAIXO A REPORTAGEM DA REVISTA EPOCA, QUE ME DEU UMA LUZ.
TOMARA QUE AJUDE A ALGUÉM.


Doença ou traço de personalidade?

Psiquiatras discutem se há exagero na quantidade de diagnósticos de distúrbios mentais

Na era do antidepressivo, as classificações de transtornos psiquiátricos são tantas que às vezes parece existir uma doença para cada pessoa - basta escolher em qual perfil ela se encaixa. O limite entre distúrbios mentais e estados de ânimo normais tornou-se alvo de um grande debate na psiquiatria. Para muitos especialistas há um exagero na quantidade de doenças mentais diagnosticadas. Outros acreditam que qualquer possível problema deve ser classificado e tratado. Nos Estados Unidos, a discussão sobre onde começam as doenças é acalorada devido à revisão do manual de diagnósticos do país, a mais importante publicação sobre o assunto.

Referências teóricas, como a do manual, podem sofrer alterações devido a um amplo estudo que está sendo realizado pela Universidade Harvard junto com a Organização Mundial de Saúde e a World Mental Health Survey. A idéia é mapear o problema em 28 países, incluindo o Brasil. Serão cerca de 250 mil entrevistados.

Uma parte da pesquisa já está pronta, e o resultado surpreende. O diagnóstico obtido das entrevistas feitas nos Estados Unidos aponta que quase metade dos americanos apresentará algum distúrbio mental durante a vida. É muita coisa. O debate acontece justamente porque nem todos concordam com o critério de ''doença mental''. A própria pesquisa mostra que apenas 22,3% dos casos são considerados graves; 37,3%, moderados; e 40,4%, baixos. ''É crítico saber que distúrbios mentais são tão comuns, mas não recebem atenção e dinheiro dos governos como outras doenças'', destaca o coordenador do trabalho e professor de Política da Saúde de Harvard, Ronald Kessler.

O estudo que está sendo feito no Brasil só ficará pronto em dezembro. Em 2002, a psiquiatra Laura Helena Guerra, do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina da USP, realizou uma pesquisa do gênero com 1.464 moradores de dois bairros paulistanos. Os resultados foram muito próximos aos dos dados americanos. ''Na ocasião, 45% dos entrevistados apresentaram indícios de que poderiam desenvolver distúrbios mentais.'' A psiquiatra é coordenadora da parte brasileira do levantamento mundial e está distribuindo 5 mil questionários no país. ''Vamos verificar até que ponto os sintomas prejudicam atividades cotidianas'', diz ela.

O que já foi revelado pelas pesquisas é que mulheres têm mais depressão e ansiedade, enquanto os homens sofrem em maior número de déficit de atenção, hiperatividade, transtorno intermitente explosivo e dependência de álcool e drogas. A maior parte dos problemas começa na infância e na adolescência.

40% dos americanos apresentarão algum distúrbio mental ao longo da vida. Destes, 78% terão transtornos leves ou moderados e 22% apresentarão problemas graves
Fonte: OMS

A importância do estudo não é deixada de lado por especialistas, mas muitos estão preocupados com os exageros dos diagnósticos. ''Embora os transtornos mentais estejam em todo lugar, casos mais sérios se concentram em uma população pequena. Na pesquisa divulgada, a maioria apresenta incidência baixa'', ressalta o chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, Hélio Elkis. ''As coisas devem ser colocadas em seu devido lugar. Não é nada diferente do que a medicina em geral mostra. O diabetes também tem casos graves, intermediários e leves.'' Cuidado é o termo que o psiquiatra José Alberto Del Porto, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), usa para definir a conclusão americana. ''Quando prevalências altas são apresentadas, devemos encarar com espírito crítico. O limite para identificar doenças mentais não é tão evidente.''

Para a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora dos livros Mentes Inquietas e Mentes & Manias, o mais relevante é destacar que todos os seres humanos têm, em determinado grau, aspectos de distúrbios mentais. Eles só podem ser considerados doença, porém, quando limitam aspectos da vida profissional e pessoal do indivíduo. ''Antigamente, havia menos stress, e isso fazia com que fatores negativos de origem genética não aflorassem com tanta freqüência. Mas hoje estamos expostos a muitos 'gatilhos' que acionam esses fatores. Somos mais vulneráveis'', explica. ''Quem sofre um seqüestro relâmpago pode desenvolver, por exemplo, o transtorno do stress pós-traumático.''

O professor Del Porto concorda e lembra que nem toda característica de transtorno deve ser considerada doentia. Ele dá dois exemplos de um estudo publicado no Journal of Affective Disorders. ''A hipertimia (estado eufórico anormal) e a ciclotimia (estado de euforia com episódios de depressão) podem trazer vantagens devido à densa carga emocional. Muitos casos estão associados a criatividade, comunicação e liderança. Se discretos, não são doenças nem precisam de tratamento.''


Adultos agitados

O psicólogo Sam Goldstein, da Universidade de Utah, participou neste fim de semana do 2° Congresso Internacional de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), no Rio.

ÉPOCA - Como o transtorno se manifesta em adultos?
Sam Goldstein - Os sintomas são dificuldades de relacionamento, impulsividade, baixa tolerância à frustração, mudanças bruscas de humor, inflexibilidade e desorganização.

ÉPOCA - O que causa a TDAH?
Goldstein - Estudos mostram significativas diferenças na estrutura do cérebro de alguém com o transtorno. Combinada com a genética e experiências de vida, essa estrutura deixa claro que se trata de um problema neurobiológico.

ÉPOCA - Além de remédios e terapia, o que é possível fazer?
Goldstein - O paciente deve ser encorajado a distinguir quando pode ou não ter controle de uma situação. Deve saber que tem talentos e acreditar que erros são oportunidades de aprender e crescer. E precisa desenvolver um plano de ação para mudar.

Conheça os tipos de distúrbios


DISTÚRBIOS - VOCÊ PODE TER UM
Existem centenas de transtornos. Confira os mais freqüentes
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Síndrome do pânico:
costuma atingir pessoas exigentes e perfeccionistas na faixa entre os 20 e 40 anos. Elas reprimem sentimentos como irritação. A VJ Sabrina Parlatore, a cantora Marina e a atriz Lídia Brondi tiveram o problema

Transtorno do stress pós-traumático:
pode ocorrer quando se vive um grande trauma, como guerras, catástrofes, agressões físicas e acidentes sérios. Vítimas do tsunami e de atos terroristas costumam desenvolver o distúrbio


Transtorno obsessivo-compulsivo:
o paciente tem pensamentos desagradáveis e recorrentes, perde o controle sobre eles e passa a praticar atos repetitivos como rituais. Roberto Carlos assumiu recentemente que convive com a doença há anos


TRANSTORNOS DE HUMOR

Depressão: sintomas variados, desde a sensação de tristeza profunda e pensamentos negativos até dores e enjôos. Entre os famosos deprimidos estão o estilista Yves Saint-Laurent e a cantora Alanis Morissette


Bipolar: períodos de elevação do humor, pensamentos rápidos e ego inflado entremeados por episódios de depressão. Comportamento de risco. O pintor Van Gogh e os poetas Charles Baudelaire e T.S. Eliot eram bipolares

Distimia: tipo de depressão com humor mais irritável, sentimento de inadequação e desconforto. Escritores como Hermann Hesse e Virginia Woolf tentaram suícidio e foram internados com esse transtorno


TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

Hiperatividade:
freqüente em crianças, de inteligência normal ou acima da média, mas com problemas de aprendizado e comportamento. Afeta famosos como o ator Jim Carrey, o diretor Steven Spielberg e a atriz Cher


Transtorno de conduta:
conhecido também como delinqüência, caracteriza-se por conduta anti-social, agressiva ou desafiadora. O ator James Dean e o cantor Kurt Cobain são exemplos citados por médicos



Transtorno explosivo intermitente:
pessoas sociáveis que, ao ser criticadas, têm acessos de raiva e agressividade desmedidos. Como os jovens Dylan Klebold e Eric Harris, que mataram colegas em Columbin

3 comentários:

Monica Baumann disse...

Oi, obrigada pela visita!
Fico feliz que tenha gostado.
Seu blog também é show de bola, parabéns...
Bjuuu e bom início de semana pra ti.

Monica Baumann disse...

Amiga, tem prêmio pra ti lá no blog. Bjuuu e bom início de semana.

Domiciliare disse...

Fafa, não tive a oportunidade de assisiti ao programa, mas pelo que vc postou, achei muito interessante, acho que me encaixo tbm.

Obrigada pelo comentário no blog, forte abraço